Potencialização da Marginal Ribeirinha do Douro
A grande vertente da actividade política autárquica prende-se com o aprofundamento contínuo do conhecimento das condições intrínsecas do respectivo concelho, em termos daquelas que são as suas particulares apetências motivadoras de investimento, seja público, seja privado, investimento esse que possa ter o mais amplo efeito multiplicador entre o binómio garantia da qualidade ambiental e objectiva melhoria das condições de vida da população residente.
Ora o concelho de Gondomar de há muito que clama por um sério enfoque dos seus políticos, no “pensar” do melhor aproveitamento das tantas virtualidades que a sua longa costa ribeirinha mostra oferecer. Com tão largos quilómetros de costa do segundo mais importante Rio do País, o qual corre apetrechado por algumas das mais belas e reconhecidas paisagens do mundo, não menos que confrangedor nos surge a actual realidade de o vermos passar por Gondomar absolutamente só, esquecido e sujo, sem algum resquício sequer de interesse municipal em o dotar de infra-estruturas mínimas, que o coloque crescentemente em interacção fértil com as gentes, designadamente a população concelhia que com ele produz vizinhança.
Efectivamente percorremos a marginal do Douro, desde Melres até Valbom, tentando perceber o seu estado de conservação (das suas margens), bem como o grau de dinamização de toda a marginal nas suas diferentes vertentes como o Lazer, o Desporto (desde o recreativo ao federado), Restauração e Hotelaria, e também o Turismo. Pois a verdade é que não vislumbramos qualquer intuito de potenciação do Rio, qualquer iniciativa séria de inverter esta anacrónica relação “de costas voltadas” entre os dirigentes Municipais e o Rio Douro.
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Publicação do Jornal de Notícias do dia 04.03.2017